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O que Rolou no 48º Festival de Cinema de Brasília


O Festival de Cinema de Brasília chegou esse ano a sua 48ª edição. Foram sete noites que envolveram vaias, aplausos, protestos e muito cinema, claro.

A mostra competitiva desse ano contou com produções mais amplas e com potencial para agradar plateias do mais diversos gostos, diferente das edições passadas que estava focada mais em produções experimentais e documentários. E foi possível observar isso já na entrada, os estacionamentos estavam preenchidos do início ao final do festival.

O Festival teve início na terça-feira, dia 15 de setembro, apenas para convidados e contou com a presença de cineastas, políticos, produtores e artistas da cena brasiliense e nacional. Teve homenagem ao cineasta e documentarista paraibano Vladimir Carvalho. Que dividiu a noite com o seu irmão, diretor do filme exibido no hors-cocururs “Um Filme de Cinema”.

Como é de costume, a partir do segundo dia, o Festival foi aberto ao público e contou com a mostra competitiva, sempre muito aguardada, seminários, oficinas, debates e lançamentos de livros. Além da programação previamente conhecida pelos telespectadores, houve uma movimentação diferente na quinta-feira, o Festival foi surpreendido com uma manifestação do Movimento Passe Livre contra o aumento do valor das passagens.

Sexta-feira, foi um dos dias com maior público no Cine Brasília, como já era de se esperar. Mas foi no sábado que o Festival marcou a plateia e as redes sociais. O esperado “Big Jato” do pernambucano Claudio Assis atiçou o público e teve que aguentar as vaias durante a exibição do filme. Mas o enredo em si não foi o motivador, e sim a sua atitude machista e alcoolizada perante a equipe do filme “Que Horas Ela Volta?”. Ao final, o filme saiu como grande vencedor da Mostra Competitiva, garantindo cinco prêmios: melhor filme, melhor ator (Matheus Nachtergaele), melhor atriz (Marcelia Cartaxo) e melhor roteiro (Hilton Lacerda e Ana Carolina Francisco) e melhor trilha (DJ Dolores.)

Além de todo o alvoroço que a passagem de Big Jato proporcionou, na sexta-feira foi exibido o também premiado “O Outro Lado do Paraíso” longa com direção de André Ristum e produção executiva de Marcio Curi que fala sobre o Golpe de 64. O filme encerou sua participação no Festival levando para casa sete prêmios: melhor filme de longa metragem, melhor captação de som (Toninho Muricy), melhor edição de som (Alessandro Laroca, Armando Torres Jr. e Eduardo Virmond), melhor direção de arte (Beto Grimaldi), melhor ator (Davi Galdeano), melhor atriz (Simone Iliescu) e melhor roteiro (Marcelo Müller, Ricardo Tiezzi, José Rezende Jr. e André Ristum).

Nos dias seguintes o Festival correu com a programação normal sem maiores eventualidades. A mostra competitiva recebeu 18 títulos durante todo o Festival e no dia 22 de setembro foi a noite de premiação com exibição do filme “Até que a Casa Caia” de Mauro Giuntini. Por fim, os grandes vencedores desse ano foram ‘Big Jato’, de Claudio Assis, e ‘Para minha amada morta’, de Aly Muritiba.

No site do Festival você pode encontrar todos os vendedores aqui!

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